Com a presença do Corpo Acadêmico da ALP, de várias personalidades e de muitos amigos da família Wandelli, a Academia de Letras de Palhoça promoveu e conduziu uma bela Sessão da Saudade, em memória do imortal confrade Álvaro Wandelli Filho, ex-ocupante da Cadeira nº 26 deste sodalício, falecido no dia 17 de março de 2024. O evento aconteceu no dia 30 de julho de 2024, às 19h30min, no Centro Cultural Laudelino Weiss, no Centro de Palhoça.
A formação da Mesa de Honra foi composta pelas seguintes pessoas: Neusa Bernado Coelho, presidente da Academia de Letras de Palhoça; Raquel Wandelli Loth e Cristiana Wandelli, filhas de Álvaro Wandelli; e Valmir Vilmar de Souza, da Academia Alcantarense de Letras e também membro da Academia de Letras do Brasil, Seccional Águas Mornas/SC.
A sessão solene foi aberta pela presidente da ALP, Neusa Bernado Coelho, com a execução do Hino Nacional Brasileiro, e do ritual de instalação da Casa Paschoal Apóstolo Pítsica – CPAP.
Em seguida, passou a palavra ao mestre de cerimônia Antônio Manoel da Silva, o Biéli, que fez uma breve introdução do que seria realizado na sessão, e prosseguiu o chamamento dos oradores da noite, orientando-se no roteiro cuidadosamente elaborado para a ocasião.
O primeiro a proferir o discurso de saudade foi o acadêmico Luiz Carlos de Sousa, que fez belíssima oratória, lendo uma bonita alocução, ornada de elementos de espiritualidade, escrita pela acadêmica da ALP Vera de Barcellos, que por problemas de saúde, não pode comparecer.
José Isaac Pilati, também acadêmico da ALP, sucedeu Luiz com a recitação de um extenso poema da lavra de Álvaro Wandelli Filho, sendo bastante aplaudido pelo público presente.
Raquel Wandelli Loth, filha de Álvaro Wandelli, fez uso da palavra com longa explanação sobre a vida e as obras do seu finado pai, com fortes elogios à Academia de Letras de Palhoça, instituição literária muito admirada por seu genitor.
Cristiana Wandelli, a filha mais nova de Álvaro, teceu algumas palavras, também relacionadas ao pai.
Homero de Miranda Gomes Filho, amigo da família Wandelli, fez questão de se manifestar, pronunciando algumas palavras, homenageando o amigo falecido e manifestando suas condolências aos familiares.
Por último, falou Cesar Augusto Vitelli, proprietário da editora Vitelli-Publicher, que elogiou deveras a família de Álvaro Wandelli e suas obras.
Logo após, a presidente Neusa Bernado Coelho presenteou Raquel Wandelli Loth com um vaso de orquídeas, a flor-símbolo das sessões solenes da Memória Acadêmica, por apresentar curiosa semelhança com a flor de lis, estampada no brasão da Academia de Letras de Palhoça.
Por sua vez, o acadêmico, Ney Santos, a convite da Ppresidente da ALP, efetuou a entrega de uma moldura em azulejo, estampada com a foto do ocupante da Cadeira nº 26, Álvaro Wandelli Filho e de sua patrona, Cecília Meireles, uma lembrança especialmente confeccionada por esta instituição literária para todos os seus acadêmicos e acadêmicas.
Por fim, foi executado o Hino da Academia de Letras de Palhoça, de autoria do acadêmico Antônio Manoel da Silva, o Biéli, seguido pelo cobrimento da heráldica com o Manto da Harmonia, ritual que encerra todas as sessões solenes da ALP, quando, enfim, a presidente deu por encerrada a Sessão da Saudade.