Discurso de posse

 

DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE PALHOÇA, EM 14/03/2009.

ACADÊMICO: MARCOS JOÃO DE MATOS

Boa Noite a todos!

Meus cumprimentos às autoridades, à presidente, aos demais membros da Mesa, colegas acadêmicos, senhoras e senhores presentes.

Gostaria de iniciar mencionando o pensamento do consagrado escritor Augusto Cury: “Nunca desista de seus sonhos!”

De fato, estou vivendo a realização de um dos meus sonhos. Acredito que um dos melhores de toda a minha vida. O processo de busca pelo conhecimento, que resultou na concretização deste almejado sonho, iniciou-se aproximadamente há uns 12 anos, quando eu tinha apenas o ensino fundamental. Portanto, com dedicação e esforço, adquiri novos conhecimentos e muitas etapas foram vencidas: o término do ensino médio, especialização teológica, graduação e pós-graduação na área de História. Sem esquecer, da realização de outros dois importantes sonhos: A participação na organização do livreto “Raízes Açorianas de Palhoça”, publicado pela Secretaria de Educação de Palhoça, em 2009, e a publicação do livro: “Barra do Aririú Como Você Nunca Viu”, no ano de 2010. Livro este que me deu a oportunidade e o direito de estar com vocês nesta bela noite, como membro da Academia de Letras de Palhoça. Esse livro é uma abordagem à comunidade pesqueira da Barra do Aririú, apresentando os pioneiros e a cultura local.

Quando participei como organizador do livreto Raízes Açorianas de Palhoça, em 2009, almejava um dia estar aqui com vocês, mas como era apenas organizador da obra, isso não seria possível, pois como disse o sábio Salomão no livro de Eclesiastes 3:1, um dos livros da Bíblia, “Há tempo para tudo nesta vida”. Essas palavras alegraram-me e também o apoio recebido pelo então presidente da Academia de Letras de Palhoça, o Ilustríssimo Sr.Manoel Scheimann da Silva. Em conversa com o ex-presidente, ele me aconselhou a não desistir do propósito de publicar o meu primeiro livro e da possibilidade de ser membro da Academia Palhocense. Após dois anos, tive essa felicidade. Sendo eleito como membro da Academia de Letras de Palhoça, no dia 19 de outubro de 2011, assumindo a Cadeira 21.

Entre os responsáveis pela importante conquista: Deus, minha família e amigos. Creio que todo o sucesso tem as mãos divinas. Desde que aceitei Jesus como meu Salvador e Senhor, tenho percebido os cuidados e as bênçãos sem medidas. Na minha concepção, para uma pessoa ser alguém nesta vida, por mais que não queira a ajuda dos outros, é necessário a sabedoria e o poder de Deus, e diante de todos, quero agradecer a Ele.

Não posso deixar de mencionar os nomes de Fabiana Gonçalves de Matos e Djeniffer Gonçalves de Matos, as minhas queridas, esposa e filha. Posso afirmar que elas são bênçãos do Senhor! Estiveram comigo nos bons e nos maus momentos, durante a trajetória de estudos e de pesquisas, e na publicação dos livros. Aproveito a oportunidade, na presença delas, para agradecer e dizer, amo muito vocês.

Os amigos são poucos, dá pra contar nas mãos... E aqueles que temos, devemos valorizar. Estes estiveram comigo e fazem parte também desta bela história. Aos amigos que me prestigiam nesse momento feliz e único, aceitem também o meu muito obrigado.

Quanto ao meu Patrono, escolhi o escritor Claudir Silveira. Claudir era natural de Palhoça e nasceu no dia 02 de outubro de 1939. Era filho de Jacob Santana da Silveira e Gedalva Vanuci da Silveira, sendo o quarto filho de um total de sete. Seu nome é lembrado entre os palhocenses e escritores catarinenses, por não ter medido esforços para pesquisar, armazenar e relatar a história de seus conterrâneos.

Autor dos livros “Palhoça”, uma homenagem que fez a sua terra, publicado no ano de 1980, “Balaio de Caranguejo”, no ano de 1985 e o “Município de Palhoça”, publicado em 2001. É importante ressaltar que, durante toda a sua vida, escreveu e distribuiu mais de 70 livretes.

O escritor Claudir Silveira, faleceu no dia 07 de janeiro de 2010, aos 70 anos de idade. Não tive o privilégio de conhecê-lo, mas tenho a satisfação de tê-lo como meu Patrono.

Portanto, quero a partir desta cerimônia, construir minha história na Academia de Letras de Palhoça e contribuir com o nosso município, como Claudir Silveira fez enquanto viveu.

O meu muito obrigado e uma boa noite a todos.


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