Panegírico

 

Panegírico em louvor a Manoel dos Santos Lostada - 08/03/1860 - 20/10/1923

Por: Antônio Manoel da Silva - Biéli

Apresentado no dia 11 de junho de 2010, às 19h00min, na Biblioteca Barreiros Filho - Estreito - Florianópolis - SC.

Os primeiros contatos

Durante o período em que realizei a pesquisa oral na comunidade do Furadinho, colhendo informações para escrever o meu segundo livro, acabei descobrindo, sem querer, por intermédio da senhora Ilda de Souza, a existência de um escritor, senão o primeiro escritor do Furadinho, um tal de Manoel Lostada, que segundo ela tinha ouvido falar, era bastante famoso por ter escrito muitas poesias há tempos atrás.

De posse desta riquíssima informação, fui atrás de dados concretos que evidenciassem a existência de Manoel Lostada, como conterrâneo e amante das letras. Em contato com meu amigo Manoel Scheimann da Silva, escritor e historiador palhocense, comprovei a veracidade da informação prestada por Ilda, por meio de livros e outros escritos que o colega me fez chegar às mãos.

Também colhi dados sobre o escritor na Academia Catarinense de Letras, instituição na qual Manoel dos Santos Lostada é Patrono da Cadeira de nº 32. Naquela Casa, fui carinhosamente recebido por Ester Kretzschmar Schulze, que me forneceu todas as informações disponíveis acerca de Lostada, inclusive uma fotografia do ilustre escritor.

Valiosa, também, foi a contribuição incomensurável do livro Santos Lostada, publicado no ano de 1971, por Gustavo Neves, cuja leitura favoreceu conhecer significativa parcela da vida de Manoel dos Santos Lostada, um cidadão furadinense de grande valor.

Biografia

Manoel dos Santos Lostada, que, no mundo literário, também usava o pseudônimo de Orlando de Castro e Severo Lima, foi um grande escritor, poeta, jornalista, professor e homem público muito influente, entre os anos de 1881 e 1923. De descendência espanhola, nasceu a 8 de março de 1860, na localidade do Furadinho, Município de Palhoça, Estado de Santa Catarina. Era filho de Marcelino José Inácio Lostada e Generosa Maria da Glória Lostada, casados desde 21 de junho de 1845. Seu avô paterno foi José Inácio Lostada e o materno, Manoel Luiz dos Santos.

Segundo sua irmã Júlia Cândida Lostada, seus pais vieram da Espanha, rumaram para Santa Catarina, e se estabeleceram na localidade do Furadinho. Mais tarde, mudaram-se para Coqueiros, na Desterro (hoje Florianópolis), quando Lostada era ainda muito jovem.

Já moço, começou a trabalhar de caixeiro de venda, no comércio do senhor Marciano de Carvalho, na Rua da Constituição, hoje Rua Tiradentes, na Ilha-Capital. Nesse tempo, tomava a lancha para ir ao trabalho, quase sempre acompanhado do amigo Araújo Figueiredo. Aliás, essas travessias Continente/Ilha e vice e versa, serviram a Lostada como fonte de inspiração para escrever suas crônicas, as quais publicava em sua coluna “Minutos de Mar”, no Jornal Folha do Commercio, da Desterro, nos anos de 1909 e 1910, já no fim de sua vida literária.

Aos 21 anos de idade publica seu primeiro soneto no Jornal Regeneração, e, a partir daí, muitos outros, em vários jornais, folhetins e semanários disponíveis na época, conquistando a simpatia e o respeito dos homens de letras de sua geração. Fizeram parte deste rol, José Boiteux, Cruz e Souza, Araújo Figueiredo, Luiz Delfino, Virgílio Várzea, dentre outros, com os quais participaria, efusivamente, do movimento chamado “Ideia Nova”, que se contrapunha ao romantismo reinante, para defender os ideais positivistas.

Admirado pelo então Presidente da Província de Santa Catarina, Dr. Francisco Luiz da Gama Rosa, ocupou vários cargos de relevada importância, como contador e partidor do Juízo Municipal de Órfãos da Capital, em 1883; oficial de gabinete da Presidência Provincial, e promotor público de Itajaí, em 1884.

No ano de 1886, Lostada ficou órfão de pai, vítima de hematêmese (vômito de sangue), quando o poeta tinha 26 anos de idade. Sua mãe parece ter morrido em 1909, na casa de Coqueiros, onde moravam, segundo escreveu Gustavo Neves.

Iniciou a carreira política no ano de 1894, sendo eleito deputado do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina, para mandato nos anos de 1894 e 1895, e reeleito para os anos de 1896 e 1897. Voltou a ser deputado de 1901 a 1906.

Todavia, para a política, Manoel Lostada não demonstrou ter muita aptidão. Mas, a sua passagem pelo Congresso Representativo ficou marcada por atos de interesse de várias regiões do Estado, principalmente Blumenau, com projetos de desapropriação de terras, e por seus inflamados discursos na Tribuna daquela Casa, em defesa dos interesses do povo.

Lostada foi casado, já em idade avançada, com Adelina Regis Lobo, professora de trabalhos de agulha, da Escola Normal, filha de Alexandre Justino Regis e de Luisa Lebon Regis. Conheceu-a já viúva do negociante de Joinville, Octávio Lobo de Oliveira, e a perdeu três anos após o matrimônio. Supostamente essa união pode ter sido selada em meados de 1906, pois uma Resolução Estadual, datada de 23 de maio daquele ano, permitia que Adelina Regis Lobo assinasse o sobrenome Lostada, conforme havia requerido. Tinha também uma sobrinha chamada Virgínia Lostada Franco, que morava com ele, e uma menina que adotou desde os seis anos de idade, Benta dos Santos, que mais tarde viria a ser esposa de Gustavo Neves.

Manoel dos Santos Lostada deixou Coqueiros, no ano de 1914, e foi morar na Desterro, na Rua Marechal Foch nº 3, atual Rua Nereu Ramos. Lá, em outubro de 1923, recebera indicação para assumir, como titular, a Cadeira nº 32 da Sociedade Catharinense de Letras, mais tarde, denominada Academia Catarinense de Letras, mas nem chegou a ocupá-la, acometido por grave enfermidade, que o levou a óbito no dia 20 de outubro daquele ano. Ainda assim, foi homenageado pela instituição e tornou-se o Patrono da Cadeira nº 32. Foi enterrado no antigo cemitério público da cidade, que, na ocasião, estava situado defronte a atual cabeceira insular da ponte Hercílio Luz. O óbito de Lostada foi registrado em livro próprio, sob nº 29.267, o qual encontra-se cuidadosamente guardado nos arquivos da Prefeitura de Florianópolis.

A instrução

A instrução de Lostada, pelo que se sabe, não chegou aos estudos secundários. Até porque, com o fechamento do Liceu Provincial, em 1864, não havia, na Desterro, nenhuma outra escola de ensino secundário. O Liceu só voltaria a ser reaberto no ano de 1895, agora bem mais estruturado que antes.

Na verdade, cursou as primeiras letras na escolinha do professor Balduino da Silva Cardoso, que já existia desde 1866. A afirmação vem do próprio Lostada, quando ele mesmo relembrara por meio de texto publicado em sua coluna no Jornal Folha do Commercio, em 1910, que mais tarde foi reproduzido por Gustavo Neves, em 1971: “...ouvi que alguém na lancha sentenciava: O tesouro de Deus é o princípio da Sabedoria. Tão evocativas me soavam aquelas palavras que parecia sentar-me na escola do professor Balduino para fazer a escrita em cursinho, cujo traslado começava pela máxima citada.” (NEVES – 1971).

Entretanto, apesar de Lostada não ter frequentado nenhuma escola secundária, ainda assim, por sua avidez pela leitura, tornou-se um autodidata e alcançou notoriedade na sociedade em que viveu, obtendo destaque em algumas das atividades que desenvolveu. Graças a essa intelectualidade, conseguiu ocupar alguns cargos públicos de grande relevância.

Cargos Públicos

Apesar de ter escrito bastante e de ter publicado muitas de suas poesias, crônicas e contos nos jornais e revistas de sua época, Manoel dos Santos Lostada nunca se preocupou em reunir os seus trabalhos literários para publicação de uma obra completa. Mesmo assim, pela aceitação pública de seus escritos, e por exercer o jornalismo durante um longo período, ganhou, reconhecidamente, a admiração e o respeito intelectual, entre os homens de letras de sua geração, sobretudo, do Presidente da Província de Santa Catarina, Francisco Luiz da Gama Rosa, que culminou em vários convites e indicações para ocupar inúmeros cargos públicos, conforme o rol que se segue.

CARGOS PÚBLICOS OCUPADOS POR MANOEL LOSTADA

ANO

DIA E MÊS

CARGOS

1883

21 de dezembro

Contador e partidor do Juízo Municipal de Órfãos do Desterro.

1884

28 de fevereiro

Oficial de gabinete da Presidência Provincial.

21 de maio

Promotor público de Itajaí.

1886

-

Contador da Comissão de Melhoramentos do Porto.

1887

3 de janeiro

Membro da Comissão Diretora do Hospital S. Beatriz, de Itajaí.

1889

5 de julho

Promotor público da Comarca de Itajaí.

1890

21 de fevereiro

Promotor público da Comarca de Blumenau.

1891

23 de abril

Delegado literário de Blumenau.

12 de maio

Escriturário da Comissão de Terras de Blumenau.

1894

10 de maio

Chefe do Distrito Escolar de Blumenau.

15 de setembro

Diretor do Liceu de Artes e Ofícios da Desterro.

-

Deputado do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina – 1894/1895.

1895

-

2º secretário do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina.

1896

-

Deputado do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina – 1896/1897.

-

2º secretário do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina - 1896/1897.

1901

21 de julho

Deputado do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina – 1901/1903.

-

2º secretário do Congresso Representativo -1901/1902.

1903

-

lº secretário do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina.

1904

-

Deputado do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina - 1904-1906.

5 de setembro

1º Secretário do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina – 1904/1906.

1908

-

Diretor da Secretaria do Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina.

1911

11 de novembro

Diretor do Lyceu de Artes e Ofícios.

1913

-

Contador da Comissão Administrativa de Estudos e Obras dos Portos e Rios de Santa Catarina.


Movimentos políticos e revolucionários

 

De 1889 a 1894, Lostada andou envolvido em movimentos políticos e revolucionários. Participou da Revolução Federalista, cuja rebelião se deflagrou no Rio Grande do Sul, em 1891, estendendo-se até Santa Catarina. Foi preso em Blumenau no dia 3 de março de 1893, juntamente com Hercílo Luz, Coronel José Bonifácio Cunha e Francisco Margarida, todos trazidos para Desterro, sendo soltos posteriormente.

Lostada havia se alistado no Exército em Blumenau, e seguiu para o Rio Grande do Sul, tomando parte em todos os combates e distinguindo-se por sua valentia, segundo noticiou o Jornal República, do Partido Republicano Catarinense, ao qual Lostada era filiado. O retorno de Manoel Lostada e seus companheiros à Desterro, se deu no dia 8 de maio de 1894. Só a partir desse ano, quando Hercílio Luz foi eleito governador do Estado, é que Lostada e seus amigos puderam viver com mais quietude.


A literatura

 

É farta a literatura de Lostada, expressa em contos, crônicas e poesias, facilmente encontrada nos jornais, folhetins, semanários, revistas e outros meios gráficos da Desterro de sua época, e que bem poderiam enriquecer ainda mais o teor deste panegírico. Contudo, por conveniência do autor, apenas uma pequena amostra será apresentada, a fim de se fazer conhecer o talento e a destreza para escrever versos, deste grande poeta que foi Manoel dos Santos Lostada.


A Oferta

 

O conto “A Oferta”, narra o pagamento de uma promessa feita por João Bittencourt, ao Divino Espírito Santo, pela obtenção da cura de um mal que padecia sua esposa. Era sábado, e havia a Festa do Divino, na Enseada de Brito, e para lá rumou João Bittencourt, saindo da Guarda do Cubatão, levando consigo, pela estrada, “um formoso novilho hosco, tão manteúdo e sogueiro que era a inveja dos arredores.”[...]

A narrativa se desenvolve num enfoque pitoresco, descrevendo minuciosamente os aspectos bucólicos da região, até chegar na Enseada de Brito, palco da tradicional Festa do Divino. Eis o final acalorado do leilão:


[...] Terminado o cerimonial da igreja, principiou o leilão em frente do império, num sussurro de vozes e fuscas risadas, que abafavam o agudo pregão do leiloeiro.

Chegou a vez do novilho, que entrou no valor de quatro mil réis, e, devagar, em pequenos lances de cem e duzentos réis, sempre cobertos pelo ofertante, subiu até cinco mil e quinhentos e parou, apesar dos esforços do leiloeiro, que passeava o novilho por entre o povo e apregoava de instante a instante, anunciando por último que ia entregar.

Um brilho de esperança iluminava já o rosto alegre de João Bittencourt, quando um moço alto, de olhos grandes lançou:

- Seis mil réis.

- Sete mil réis, gritou um moreno que estava em frente.

Muitas vozes: - Ih!... que novilho caro!...

- Oito mil réis, repetiu o claro.

- Nove! Atalhou o moreno.

- Dez!

- Onze!

- Doze!

E foi uma queima entre os dois que deixou perplexo João Bittencourt, e que fêz chegar o boisinho a trinta mil réis, o que foi sublinhado pelo povo com oh! de admiração.

O leiloeiro ainda insistiu por alguns minutos:

- Trinta mil réis! Trinta mil réis!... Dou-lhe uma... Trinta mil réis!... É uma prenda o hosco, meus senhores, manso como um cepo... Dou-lhe duas... Trinta mil réis... Haja que mais deixe chegue-se a mim e receberá seu lanço. Trinta mil réis... Dou-lhe três... Vou entregar...

E entregou o novilho ao moreno. [...]

Poema dedicado à cantora lírica Ciarlini


Manoel Lostada gostava muito de teatro e frequentava com certa assiduidade os espetáculos apresentados no Teatro Santa Izabel, na Desterro, que a partir de 1894, passou a ser denominado Teatro Álvaro de Carvalho, homenageando este primeiro dramaturgo local.


Naquela época, era comum os poetas recitarem os seus poemas nos intervalos dos espetáculos teatrais, e Lostada declamou inúmeras de suas poesias no Santa Izabel. Um desses poemas, publicou no Jornal Regeneração, na edição do dia 20 de março de 1883, dedicado à cantora lírica Ciarlini, pertencente a uma companhia que havia se apresentado, neste Teatro, em 18 de março de 1883.

Canta, Ciarlini, que teu canto inspira

Como a suave melodia agreste,

Que a brônzea harpa vesperal suspira

No azúleo espaço da mansão celeste.

Canta, Ciarlini, que teu canto inspira!

Quando tu – musical feitura,

Golfando mélicas ondulações sutis,

Sente-se eflúvio de eficaz doçura

Ou quente anseio de emoções febris.

Quando tu cantas – musical feitura!

Mágico efeito! Divinal poesia

O doce fluído de teu canto exala,

Bem como as notas que Orfeu tangia,

A mansa calma da natura abala!

Mágico efeito! Diniva poesia!

Ó maga filha do país da arte,

Como tu podes gorjear assim?

Se a natureza qualquer Dom negar-te,

Canta, que ao canto cederá por fim!

Ó maga filha do país da arte!

Canta, Ciarlini, que teu canto inspira

Como a suave melodia agreste,

Que a brônzea harpa vesperal suspira

No azúleo espaço da mansão celeste.

Canta, Ciarlini, que teu canto inspira!

Poema dedicado à atriz Julieta dos Santos

Também naquele ano, a companhia de teatro de Moreira de Vasconcelos, cujo elenco trazia uma bela atrizinha gaúcha chamada Julieta dos Santos, fez muito sucesso na sociedade daquela época, no Teatro Santa Izabel. Na noite de 18 de janeiro de 1883, os jovens intelectuais da Desterro, inclusive Lostada, renderem muitas homenagens à atriz. Manoel Lostada escreveu um poema especialmente para homenagear Julieta naquela noite.

Depois que alou-se ao Panteon da Glória

O colosso da cena – O João Caetano,

Mas que lua quem viu no céu da arte

Do mundo de Cabral?

Surge Joaquim Augusto

E surgem mais e mais. Eram cometas.

Fraco luar apenas se derrama.

Eis que de repente

Surge no Oriente

Um sol radiante

De luz febricitante,

Que o mundo assombra e arrebata

À proporção que cresce e se dilata.

E esse astro de luz, de luz dileta,

És tu, ó Julieta!


Quando pisas o proscênio,

Do crâneo – Vulcão – as lavas do teu gênio

Acendem na platéia o mágico entusiasmo,

Que o sábio velho queda e deixa pasmo

A derramar uma lágrima tão doce,

Como se angélica harmonia ouvindo fosse.Ao fluído magnético da fala,

As elétricas faíscas,

Que relampejam de teus olhos fulgurantes

E vão cair na platéia, palpitantes,

Que, de arrebatada,

Sem a vista afastar do céu que brilha,

Não se tem em pé, nem assentada,

Cada peito estrebucha na golilha

Das convulsões patéticas do belo!

Dos ápicos aplausos

O espectador, fanatizado, então,

Sente na garganta um aluvião

Que vem e se desfaz

Na boca ressequida.

A alma embevecida

Sobe e sobe mais.

O coração palpita, treme,

Se biparte, geme

E cai alucinado e arquejante

Sem poder modular naquele instante

Nem um bravo sequer!

Oh! Magno poder,

Mistérios encanto

Da santa comoção

Borbulha mudo pranto!

Mas, eis que retumbante

Ergue-se o mar agitado que te aplaude,

A tempestade de palmas que rebrama.

Desdobrou-se o enredo é findo o drama.Então, em furor descomunal,

No auge do delírio,

O povo te coloca no empíreo

Da arte divinal.

É que tu és século a maga filha,

Do esforço de Deus a maravilha!


A Doutrina Espírita

Os dez últimos anos da vida de Lostada, aproximadamente, foram dedicados ao Espiritismo, doutrina a que havia se convertido, por influência de seu dileto amigo, Araújo Figueredo. Tanto que, já não mais escrevia para publicar. A sua dedicação estava basicamente voltada para conferências sobre o Espiritismo.

 

REFERÊNCIAS

 

MACHADO, Ubiratan. Julieta dos Santos: Homenagem ao Gênio Dramático Brasileiro/João da Cruz e Souza, Virgílio Várzea, Manoel dos Santos Lostada; apresentado por Ubiratam Machado e Iaponan Soares, Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1990.

NEVES, Gustavo. Santos Lostada. Porto Alegre/RS: Edições Flama, 1971.


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