Concurso Online Veredas da Poesia Ano II - Classificação das poesias

poesias 2013


Poesias classificadas

A Academia de Letras de Palhoça, em conformidade com os artigos 6º, 8º e 10º do Regulamento do Concurso Online Veredas da Poesia – Ano II, constituiu uma Comissão de Seleção e Classificação, para escolher as poesias vencedoras do concurso. Encerradas as inscrições no dia 25 de agosto de 2013, a Comissão se reuniu no dia 28 de agosto de 2013, às 19h30min, em sua Sede, sito à Rua João Pereira dos Santos, 305 - Bairro Ponte do Imaruim - Palhoça - Santa Catarina, no prédio onde está instalada a Faculdade Municipal de Palhoça.

Diante do exposto, informa que a solenidade de entrega dos prêmios será realizada no dia 25 de setembro de 2013, às 19h30min, na Sede da instituição, conforme já previamente definido em Regulamento, para a qual, convida todos os vencedores a comparecerem na data, hora e local marcados.

Na mesma data, acontecerá a inauguração da nova Sede da ALP e o lançamento do livro Motes e Glosas, da escritora Sonia Terezinha Ripoll Lopes.

Relação das poesias classificadas

CATEGORIA ACIMA DE 18 ANOS:

1º Lugar: GRITO PELA PAZ UNIVERSAL.
Autora: Inês Carmelita Lohn, de Florianópolis – Santa Catarina.

2º Lugar: MANIFESTO DE JUNHO.
Autor: Haneron Victor Marcos , de Florianópolis – Santa Catarina.

3º Lugar: SOCIEDADE VIGILANTE E MANIFESTA.
Autora: Mariah Terezinha Nascimento Pereira, de Florianópolis – Santa Catarina.

CATEGORIA ABAIXO DE 18 ANOS:

1º Lugar: MINHA PÁTRIA.
Autor: Enzo Adrian Oliveira Montalbano, de Florianópolis – Santa Catarina.

2º Lugar: PÁTRIA AMADA.
Autora: Ana Cláudia Nascimento Pereira, de Florianópolis – Santa Catarina.

Nota: Não tivemos o 3º lugar nesta categoria, em razão de muitas poesias estarem em desacordo com o regulamento, a grande maioria, fora do tema proposto.

GRITO PELA PAZ UNIVERSAL - Inês Carmelita Lohn.

Andas, pelas ruas, gritando certeza
Mas as cortinas fechadas são tua ruína
Olhos irônicos te confundem e inflamam
E adormecem à tua real verdade
Agonizando no manto da incerteza.

Olhas para a multidão que segue lenta
E lamentas tamanha hipocrisia
Gritos foram estancados, vidros estraçalhados,
Corpos cansados, sedentos de verdades
E os passos desengonçados nas avenidas
Buscavam suas certezas na calmaria.

O chão ficou manchado de sonhos
E, nas gargantas, uma agonia estancada
Adormeceu a beleza e a secreta violência
Fechou as cortinas irônicas da incompetência
Os teus gritos foram jogados no vendaval
Que se uniram a outros gritos sufocados
Pela paz do amor universal...

MANIFESTO DE JUNHO - Haneron Victor Marcos.

Das ruas antes vazias, a poesia.
Da letargia, à agonia.
As multidões em silhueta.
Muito a dizer, pouco a saber.
Como leitor de contracapa,
que em seu vazio dizer dá sua cara à tapa.
Agonia e poesia em profusão.
Criam conteúdo e agigantam um sentimento,
do que o saber e o fazer podem em um momento?
Ah...a ansiedade de mudar, gritar, lutar...
Convulsiono não como mártir, mas como enfermo,
ávido por teoria a revolucionar.
Até lá, só faço somar,
ao lado de muitos com o caráter que estou a questionar.
Inquebrantável sigo, inobstante, a poesia.

SICIEDADE VIGILANTE E MANIFESTA - Mariah Terezinha Nascimento Pereira.

A sociedade acordou.
Opa!!! O que aconteceu?
Talvez uma mudança acirrada, revirou a pátria amada e a sociedade acendeu.
Éramos quietos e sossegados, a informação era lenta e demorada.
De repente uma revolução de internautas inicia uma vigília, e manifesta o desejado por uma sociedade acordada.

Brasil, Brasil, Brasil... Tudo combinado pelas redes sociais;
A sociedade organizada levanta-se em nome da pátria amada e;
Uma reviravolta aconteceu.
Era povo de toda raça, não importava de onde, todos apareceram, até quem antes se escondeu.

Num grito ávido e duradouro, perante qualquer touro;
O manifesto em ouro, do pequeno era um estouro;
Que o presidente estremeceu.
Nossa! O que é isso? Indagou a autoridade.
Será que o povo descobriu e levantou a sociedade?

Agora tudo mudou, tenho que governar o país de forma clara e transparente;
Pois, o povo acordou e tenho que atender muita gente!
Talvez, seja o fim de uma política escura e ardente,
Onde o interesse de poucos incomodava muita gente.

Agora tudo mudou, farei uma gestão diferente,
O povo está mais esperto,
se eu não mudar meu gesto,
Tudo vira manifesto!

MINHA PÁTRIA - Enzo Adrian Oliveira Montalbano.

Num vasto território
Imensidades se propagam
Reunindo os seres
De cada canto do mundo

Minha pátria
Ela é assim
Enorme de corpo e simpática de alma
cujos braços sempre estão abertos
para receber o povo de todo o mundo
Simpatia e alegria
Mas está longe
De ser uma utopia

Como nada neste mundo perfeito é
A minha pátria, defeitos tinha que ter
E tem, e mesmo sendo enormes e complicados
Não diminuem suas vastas qualidades

Minha pátria, assim é
Vasta, receptiva, e com mescla do mundo todo

PÁTRIA AMADA - Ana Cláudia Nasmento Pereira.

Minha pátria tem culturas
Linguagens faladas
Canções amadas
País das molduras
Minha pátria adorada
Tem chuvas diversificadas
Danças típicas
E comidas elaboradas
Minha pátria lutadora
Com um povo trabalhador
Que corre atrás dos seus objetivos
Para tornar-se vencedor
País dos brasileiros
Seja do Sul, seja mineiro
Minha pátria é de guerreiros
Com sorrisos faceiros.